quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Que salvará o Mundo?

Queridos e amados leitores, depois de um tempinho longo longe de vocês, hoje venho me colocar novamente a vocês. Ultimamente, ao menos para mim, tem sido um tempo de muita reflexão, partilha e oração. Hoje quero discorrer um pouquinho sobre o tema aí de cima. O mundo está bom do jeito que está? Se não, ele pode ser salvo? Se sim, como salvar o mundo? Vamos viajar comigo nessa reflexão?

Uma coisa é evidente. O mundo evoluiu. Evoluiu e muito. Hoje em dia a comodidade está aí para servir ao ser humano através da tecnologia e de coisas que a cinquenta, sessenta anos atrás, pensava-se que não se passaria de ficção científica. É incrível pensar que nossos bisavôs precisavam escrever cartas, que precisavam locomover-se dias e dias ou esperar  muito tempo por notícias. A Tecnologia nos proporciona o mundo na palma da mão. 


Apesar dessa aparente facilidade, o ser humano nunca foi tão infeliz. Os índices de depressão são alarmantes. E porque isso? afinal de contas, não estamos tão evoluídos a ponto de sermos os donos do nosso destino e de controlar a nossa vida?


Não. Evoluímos tecnologicamente sim, mas creio que não evoluímos psico e espiritualmente. Nesse quesito ainda estamos bem atrasadinhos. Apesar de querermos com todas as nossas forças estarmos "dentro", falhamos, e isso acaba nos decepcionando e gerando a chamada "praga do século."


Portanto sim, o mundo precisa ser salvo. E como precisa. Por mais que o individualismo pareça perdurar e martelar nossa cabeça, o ser humano é, como já nos dizia Aristóteles  um animal social”  Isso mesmo. Por mais informações, amigos no facebook e seguidores do Twitter que você tenha, você precisa conviver, interagir, com as pessoas fisicamente, e a comodidade da tecnologia é uma inimiga cada vez mais poderosa. Não que a tecnologia não seja boa, mas em excesso é maléfica.


Então, por fim, qual seria a Salvação do Mundo. Um homem incrível nos deu essa resposta. Quem é ele? Luís Orione, um padre pobre, simples e humilde, que viveu na Itália no século passado. Qual a resposta dele? "Só a caridade salvará o mundo!"






E São Luís Orione entende muito bem disso. Este homem teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Também fundou a congregação "Pequena Obra da Divina Providência" cujo carisma é acolher e bem tratar os mais pobres, marginalizados, estigmatizados e excluídos da sociedade.


É só através do amor que salvaremos o mundo. O amor é transformador. A Salvação não se dará num passe de mágica. Não. É preciso cada um fazer sua parte, e através dela ser luz a outros que fazem também sua parte. Pense. Suponhamos que você acolha um órfão. Lhe dê atenção, carinho e cuidado. Essa criança não irá se sentir uma rejeitada, e sim uma pessoa querida e amada, e consequentemente fará a sua parte no ciclo. Agora se ninguém for caridoso e prestativo, as pessoas que estão na rua estão mais propensos a criminalidade e a banalidade.


Concorda?
Reflita aí, enquanto, como diz a Mahh Sanders, eu fico aqui no outro cantinho.... rsrsrsrs
Deus lhe abençoe e São Luís Orione interceda e seja exemplo para tí
Ave-Maria e Avante

Um comentário:

  1. Isso me lembra algo:
    Acredito em um mundo melhor, mas não um mundo distante ou inalcançável,
    Acredito em um mundo melhor aqui...
    Talvez me digam: mas que mundo melhor?
    Aonde você enxerga isto? Não percebe você, as guerras, a violência, as injustiças sociais? Onde está esse mundo melhor? Quais são os sinais de que ele está melhorando para que possa ser aqui? Não percebe que ele só piora? O que percebo e no que acredito é em um mundo melhor.
    Já vi jovens trabalhando em campanhas do agasalho, percorrendo ruas e bairros, casa após casas, buscando roupas para aquecer corpos e corações de pessoas que nem conhecem. Já vi médicos com profundo sentimento nos olhos e no coração. Já pude observar festas para crianças em hospitais e vi a alegria transbordando de seus corações. Já abracei e dancei com quem amo. E senti todo o carinho em um olhar e abraço amigo.
    Caminhei por dias de sombra e encontrei quem fizesse luz. Encontrei professores dedicados, alunos esforçados, padres, espíritas, irmãos dedicados em fazer o bem, ajuntando bens materiais e suprimindo a fome. Ajuntando amor e fazendo renascer vidas e corações.
    Já vi voluntários para hortas comunitárias, para cursos edificantes, trabalhos em hospitais. Já vi velhos amparados. Já vi quem cuida da natureza com respeito, quem dedica sua vida a ajudar.
    E se já senti a angústia e o medo nos olhos dos homens, também percebi a calma, o carinho e a dedicação.
    Já vi a esperança nos olhos de uma criança e notei a alegria de quem recebe um brinquedo usado, arrumado numa campanha feita por voluntários.
    Já vi favelados ajudados, cortiços modificados pela fé e organização de seus moradores.
    Muita gratidão percebi em olhares anônimos,
    gratidão por quem ajuda,
    gratidão pela vida,
    gratidão pelo alimento,
    gratidão por Deus.
    Já vi dias de chuva terminarem em tardes de sol. Absorvi o frescor destas horas e contemplei a noite em profunda harmonia. Já vi bons filmes, com bons personagens. Boas histórias para o intelecto e o coração.
    Prestando atenção nas pessoas já ouvi muitos agradecimentos e percebi muita esperança e consideração.
    Já aprendi que um abraço, um sorriso, uma palavra amiga, como se fosse um carinho, liberta as pessoas.
    Já aprendi a necessidade de se construir ponte entre os homens, mas melhor do que isto, já vi muitas pontes construídas.
    Já abracei um cachorro.
    Beijei minha mãe.
    Já senti a profunda e suave presença de Deus.
    Seja através de um olhar amigo.
    Seja através de uma ajuda amiga.
    Seja ajudando os outros.
    Seja vendo problemas difíceis se solucionarem pela presença de alguém que chega na hora certa e talvez sem saber, mude toda uma história para melhor.
    Já fiz muitos amigos, e muitos amigos deixei, porém, com cada amigo algo aprendi, e quando coincidiram nossas trajetórias nesta vida fui o mais intenso que pude, e o recíproco recebi.
    Já percebi com olhos, ouvidos e sentimentos o valor da fé e da oração. Já vi homens desprendidos de tudo, menos da filantropia.
    Conheço hospitais para necessitados.
    Conheço casas para indigentes,
    instituições que existem para ajudar,
    asilos para moribundos,
    igrejas,
    escolas,
    crenças,
    que se dedicam a fornecer esperanças e ajuda. Já vi quem dá sem mesmo noção disto ter e, consequentemente, nada em troca esperar.
    Também há aqueles que ajudam a ajudar.
    Já vi gente extrair sorrisos de rostos cansados.
    Já vi todos os tipos de trabalhadores...
    Todos cooperando com o bem e com a luz.
    Já vi voluntários de várias especialidades lutarem para encontrar e manter a vida.
    Percebi que o bem não faz propaganda

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