Muito além do Sangue!

Semana passada assisti a estréia de Jogos Mortais - O Final (Saw 3D) e mais uma vez me maravilhei com o filme. Não devido a violência e ao sangue. Muitos pensam que Jogos Mortais é só uma série nojenta de horror em que litros de sangue falsos não são poupados. Esta não é bem a verdade. Na verdade, Jogos Mortais é uma verdadeira obra filosófica, uma série que trata (de um modo cru - pode-se dizer) do existencialismo humano.

Jogos Mortais aborda o tema da vida e da morte como alguma coisa além da simples existência humana e da extinção da vida. Jogos Mortais nos leva a questionar o valor da vida, a responsabilidade das escolhas que tomamos e principalmente qual o verdadeiro sentido da morte. A história principal foca-se no Serial Killer John Kramer (também conhecido como Jigsaw). John sequestra vítimas previamente selecionadas que não valorizam sua vida e não aproveitam suas bençãos e as coloca em armadilhas (geralmente temáticas quanto ao problema pelo qual a pessoa passa), forçando-a a lutar por sua sobrevivência, tendo que muitas vezes, realizar sacrifícios ou abondanar valores éticos e morais para se salvar. Seu objetivo é fazer com que as pessoas, após jogarem e salvarem-se, aprenderem a valorizar mais suas vidas. Como o próprio Jigsaw diz: "Muitas pessoas são ingratas por estarem vivas..." Jigsaw sofre de um tumor terminal, que o impulsionou, junto a outros fatores que se desenrolam através dos 7 filmes da série, a fazer tais jogos.

Os filmes também mostram a importância de nossas ações e o que elas podem acarretar. "Quanto sangue você está disposto a derramar?" Pergunta o assassino.

Imagine se Jigsaw e suas armadilhas fossem reais? Pensaríamos bem antes de cometermos error e de não darmos valor a nossa vida..Taí uma sugestão: Se você tem estômago forte assista Jogos Mortais I, II, III, IV, V, VI e O Final, sendo este último em exibição no cinema, o resto são catálogos nas vídeo-locadoras)...

"Viva ou morra! Faça sua escolha!"